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Opositor morre por falta de assistência médica em prisão sob regime de Maduro

Morte de ativista político Jesús Martínez Medina após prisão na Venezuela gera preocupação
Ditador Maduro
Ditador Maduro

Morte de ativista político Jesús Martínez Medina após prisão na Venezuela gera preocupação

Jesús Martínez Medina, ativista de 36 anos e membro do partido da opositora María Corina Machado, faleceu nesta quinta-feira, 15, após ter sido preso desde 29 de julho, um dia após a eleição presidencial venezuelana. Martínez atuava como testemunha eleitoral durante a contagem de votos em uma escola no município de Aragua de Barcelona, no estado de Anzoátegui.

Organizações de direitos humanos informaram que Martínez, que sofria de diabetes tipo 2 e problemas cardíacos, teve o atendimento médico negado, apesar de apelos feitos nas redes sociais. Esta é a primeira morte de um preso político desde o pleito.

“Hoje Jesús Manuel Martínez Medina, membro de nossa equipe em Aragua de Barcelona, estado de Anzoátegui, morreu nas mãos do regime”, afirmou María Corina nas redes sociais, denunciando a responsabilidade do governo de Nicolás Maduro.

Negação de Tratamento e Agravamento do Estado de Saúde

No dia 8 de setembro, o ex-promotor venezuelano Zair Mundaray já havia alertado sobre a situação de Martínez, denunciando a recusa do regime em permitir atendimento médico. Segundo Mundaray, essa negligência levou ao desenvolvimento de abscessos em uma das pernas do ativista. Embora tenha sido encaminhado ao Hospital Luis Razzetti, em Aragua de Barcelona, Martínez não recebeu autorização das autoridades para realizar um exame de ultrassom. A deterioração de seu estado de saúde culminou em sua morte.

A organização de direitos humanos Justiça, Encontro e Perdão publicou uma nota de repúdio: “Repudiamos a falta do atendimento médico oportuno que Jesús Martínez Medina sofreu durante sua detenção. Ele sofria de diabetes tipo II, que causou abscessos na pele e deficiências cardíacas, condições que foram agravadas durante sua prisão”.

O coletivo concluiu a nota afirmando: “A falta de atendimento médico adequado é uma violação flagrante dos direitos humanos à saúde e à vida, e um ato de crueldade”.

FOLHA DESTRA

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