Na última terça (1º), a comissão que apura os atos extremistas deu 48 horas ao ministro Flávio Dino para que fornecesse as gravações
No documento, o ministro da Justiça afirma que já enviou insumos à comissão e que os solicitados agora se encontram em “sede de investigação criminal”. Na justificativa, a pasta ressalta que pedirá autorização ao STF para que as imagens sejam disponibilizadas à CPMI.
A justificativa é que o envio dos documentos pelo ministério diretamente ao Legislativo pode resultar em descumprimento de decisão do próprio STF e “comprometer” as investigações.
Dino já havia negado a liberação das informações, com a justificativa de que o compartilhamento, ainda que sigiloso, poderia comprometer o andamento das investigações em curso. Na avaliação do presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), a negativa de Dino “condena ao fracasso” o trabalho da comissão.