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Deputada registra denúncia contra youtuber Felipe Neto por difamação e injúria

O influenciador digital acusou Júlia Zanatta (PL-SC) de fazer apologia ao nazismo por usar uma tiara de flores
Júlia Zanata explicou que a tiara foi um símbolo marcante na campanha eleitoral que elegeu a política para o Congresso | Foto: Reprodução/Instagram/@juliazanatta

A parlamentar federal Júlia Zanatta (PL-SC) procedeu com uma reclamação contra o influenciador Felipe Neto por difamação e injúria. O influenciador teria atribuído à parlamentar a ação de promover o nazismo ao utilizar uma tiara de flores. O portal Metrópoles investigou os documentos relacionados ao caso, que teve início em junho de 2024.

No decorrer do caso, a parlamentar alega que o comentário feito pelo youtuber foi em tom de zombaria. Ademais, ela assegurou que o post foi uma evidente tentativa de vincular a imagem de Júlia ao antigo regime totalitário da Alemanha.

No entanto, o documento esclareceu que a tiara é um emblema proeminente na campanha eleitoral que levou a política ao Congresso. Foi apontado por Felipe Neto que o acessório foi utilizado pela parlamentar em todos os locais, com exceção do Parlamento Europeu.

No dia 3 de julho, a Justiça solicitou que Júlia pagasse as custas para prosseguir com o processo.

Júlia Zanatta já processou o influenciador antes

 

A parlamentar já havia aberto um processo contra Felipe Neto na jurisdição cível pelo mesmo motivo. Júlia solicitava indenização por danos morais e a remoção da postagem devido aos comentários.

 

A juíza do caso, Bertha Steckert, negou o pedido. A decisão afirmou que “inexiste frase ou publicação em que o réu afirme categoricamente ser a autora nazista.”

 

Felipe Neto se associa a think tank de orientação esquerda

 

Em 23 de julho, o influenciador e youtuber divulgou sua associação ao Instituto Conhecimento Liberta (ICL) Notícias. Esse movimento está associado ao espectro político da esquerda.

 

Eduardo Moreira, empresário, e Rafael Donatiello, cofundador, foram os arquitetos do projeto. A plataforma é descrita como “progressista” e “humanista”. As informações são da Revista Oeste.

 

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